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Preservação e Restauro

Uma das mais importantes atribuições do Arquivo Distrital, tão ou mais importante que a difusão, é também a preservação dos documentos a longo prazo e, se possível, o seu restauro de modo a travar e até reverter o processo de degradação dos mesmos que pode reduzir ou mesmo comprometer a sua vida útil.

Uma das principais estratégias adotadas é a transferência de suporte, em especial através da digitalização. Por um lado, torna-se mais fácil e eficaz a difusão e acesso remoto e, por outro, a preservação uma vez que a necessidade de acesso aos originais é muito menor ou mesmo desnecessária.

Para uma melhor preservação dos documentos (e até evitar os processos onerosos de restauro) há regras básicas como as temperaturas a rondar os 20º e sem grandes oscilações, a humidade relativa não muito elevada, o acondicionamento em caixas de cartão acid free ou a prevenção e combate às diferentes pragas de formigas, fungos, peixinhos de prata, roedores, só para dar alguns exemplos.

De qualquer modo, a preservação passa muito também pelos nossos Leitores/Clientes e a forma mais ou menos cuidadosa como “tratam” os documentos. Preservar hoje é assegurar que os documentos continuarão a ser acessíveis para os vindouros, tal como os nossos antepassados os mantiveram para hoje podermos usufruir deles. Por isso, pedimos encarecidamente que tratem todos os documentos com o carinho e atenção que eles merecem!

Quanto ao restauro propriamente dito, é a última etapa e a mais complexa, seja pelas exigências técnicas associadas, seja pelos custos ou mesmo pela morosidade. Na prática, será sempre melhor opção a preservação do que o restauro ou como diz o ditado “Mais vale prevenir do que remediar”!

Última Actualização: 9 de Janeiro de 2014