22 de Junho de 2023
Documento do mês de junho de 2023
No contexto da exposição “Os Tabeliães de Évora: Ofício e Sinais. Século XVI ao Século XIX”, que está patente no Arquivo Distrital de Évora, escolhemos para documento do mês de junho o auto de abertura do testamento cerrado do Padre Marcos Fernandes Guerreiro, beneficiado na Santa Sé de Évora, redigido a 22 de outubro de 1705, a pedido do testador por Baltazar Afonso Banha, reitor do Colégio da Madre de Deus e beneficiado na Santa Sé.
O testamento foi aprovado, no dia 27 de outubro de 1705, na casa e a rogo do testador, por José Henriques de Vilhena, tabelião de notas da cidade de Évora. O testamento foi entregue por André Vidigal da Silva, tabelião de notas da cidade de Évora, a 5 de março de 1707, ao Doutor João Ferreira Perdigão, Juiz de Fora e dos Órfãos da mesma cidade, para se proceder à abertura do mesmo.
Uma das competências inerentes à função do tabelião público era lavrar e aprovar testamentos. Na maior parte das vezes deslocava-se a casa dos testadores, pessoas idóneas, doentes ou mulheres que não se podiam deslocar à sua residência para lhes redigir os testamentos ou, no caso de já estarem redigidos pelos próprios ou por outros em seus nomes, os ler na presença dos testantes e das testemunhas nomeadas pelos mesmos, e proceder à sua aprovação, finalizando com o seu sinal público com que autenticava os documentos.
Sinal de José Henriques de Vilhena
Cota: Cx.18, n.º 64
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